30/10/2011

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SprouseBus&Cia
' o mundo da busólogia '


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A busología em história: Viação Cometa

História da Cometa

Em 1937, o Dr. Arthur Brandi, um agrimensor que viria a ser cunhado do Major Tito, estava realizando um loteamento na região do Jabaquara, mas enfrentava dificuldades para vender os terrenos, pois este era um bairro longínquo e não havia transporte para o centro de São Paulo. Para alavancar as vendas, a única solução viável era criar e operar uma linha de ônibus, que ligasse o Jabaquara e a Praça da Sé. E quem assumiu esse desafio foi Tito Mascioli.
Na época, o sistema de concessões de ônibus urbanos funcionava mais ou menos como o atual regime de táxi. Então, foram compradas seis licenças e com elas nasceu uma empresa de ônibus urbano, a Auto Viação Jabaquara S.A.
Empreendedor, Tito Mascioli logo percebeu que havia um grande futuro no ramo de transporte de passageiros e passou a dar grande atenção ao setor. Em pouco tempo, a Auto Viação Jabaquara S.A. tornou-se a maior empresa de ônibus urbano de São Paulo, controlando 40% do transporte coletivo do município, com exemplar qualidade nos serviços prestados.
Os negócios iam bem, tanto no ramo imobiliário, quanto no de transportes, mas em 09 de março de 1947, com a criação da C.M.T.C. (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), a Auto Viação Jabaquara S.A. foi encampada. Tito Mascioli chegou a ocupar o cargo de Diretor Tesoureiro da C.M.T.C. por um curto período, mas nem assim conseguiu receber qualquer indenização.
Contudo, Tito Mascioli já estava fascinado por trabalhar com transporte de passageiros e ainda em 1947 adquiriu a Empresa Auto Viação São Paulo-Santos Ltda., que foi constituída em 02 de fevereiro de 1943. Em 17 de fevereiro de 1948, a empresa passou a se chamar Auto Viação São Paulo-Santos S.A. e em 07 de maio de 1948 teve sua denominação alterada para Viação Cometa S.A.
O nome Viação Cometa surgiu em função do desenho que já existia na lateral dos ônibus da Empresa Auto Viação São Paulo-Santos Ltda. As cores originais da Cometa, azul e bege, foram inspiradas em um jogo de porcelana no qual o Ilmo. Maj. Tito Mascioli e sua esposa tomavam chá na Europa.

Evolução


Em 08 de junho de 1949, concluiu-se a incorporação da Expresso Bandeirantes Viação S.A. à Viação Cometa S.A. Em 02 de outubro de 1950, a Rápido Serrano Viação S.A. também se juntou ao grupo.
Logo após a ligação São Paulo - Santos, novas linhas começaram a ser implantadas, como São Paulo - Campinas, São Paulo - Jundiaí e muitas outras conexões pioneiras para o interior do Estado.
Em 08 de dezembro de 1951, a Viação Cometa recebeu a concessão de sua primeira linha interestadual, São Paulo - Rio de Janeiro, que fazia o trajeto pela recém construída Rodovia Presidente Dutra.
Já em 18 de março de 1954, foi apresentada a nova frota da linha São Paulo - Rio de Janeiro, composta por 30 ônibus norte-americanos GM Coach modelo PD-4104, batizados de “Morubixaba” - chefe das tribos indígenas brasileiras. Moderníssimo para a época, com design revolucionário, carroçaria de alumínio, janelas panorâmicas, vidros rayban, suspensão a ar dianteira e traseira, ar condicionado, motor diesel traseiro transversal de 6 cilindros, 2 tempos e 211 cv. Foi o ônibus de maior sucesso no Brasil nas décadas de 50, 60 e início dos anos 70.
Em maio de 1962, foi inaugurada uma nova garagem central em São Paulo, que é a sede da Companhia até hoje.
Na década de 60, a Viação Cometa tinha cerca de 300 Mercedes-Benz, modelos Super B, Senemby e Flecha Azul, sendo uma das maiores frotistas Mercedes do mundo. Em 1961, entraram na frota, e dela tomaram conta, os Scania. A Viação Cometa S.A. tornou-se a maior frotista Scania do mundo, marca exclusiva da segunda metade dos anos 70 até o final de 2002. Foram utilizados o B-75, B-76, B-76 Super, B-110, BR-115 Super, BR-116, K-112, K-113 e K-124.

Em 1970, a suspensão a ar nacional e motor turbo, que equipavam o Turbo Jumbo, foram introduzidos.
As carroçarias de duralumínio utilizadas pela Cometa, apesar do custo mais elevado, apresentam várias vantagens. Por serem bem mais leves, poupam esforço inútil ao motor, freios e demais componentes mecânicos, diminuem o consumo de pneus e combustível, proporcionam maior aceleração, agilidade e manutenção da velocidade, têm maior durabilidade, pois não sofrem a ação da oxidação sob a forma de ferrugem, e ainda, maior elasticidade, o que minimiza os danos nos casos de colisões.
Os ônibus batizados de Papo Amarelo, Flecha de Prata, Jumbo B, Jumbo C, Jumbo G, Setebelo, Turbo Jumbo, Dinossauro e Dinossauro II foram encarroçados pela Ciferal, que entrou em concordata em 1982.
Como a Cometa já possuía uma tecnologia avançada em carroçarias com estrutura monobloco em duralumínio, partiu para a fabricação própria, uma vez que no mercado não havia nenhum outro fornecedor de tais carroçarias.
Em maio de 1982, foi dado o início da construção da fábrica e em 16 de março de 1983 a C.M.A. - Companhia Manufatureira Auxiliar - foi homologada junto ao CDI - Conselho de Desenvolvimento Industrial. Em abril de 1983, saía o primeiro ônibus fabricado em casa, o Flecha Azul.
Embora parecido com seu antecessor, o Dinossauro II, este carro tinha nova estrutura que proporcionou considerável redução de peso, nova distribuição das janelas para evitar a disposição de poltronas frente às colunas, e o mais completo painel de ônibus já fabricado no Brasil, com voltímetros, amperímetros, manômetros de óleo, ar e turbina, termômetros de água e óleo, conta-giros, horímetro, tacógrafo e diversas luzes “espia”, além de alarmes sonoros. E ainda, poltronas revestidas com um material nobre, o couro legítimo.
Equipado com câmbio automático computadorizado surgiu o Flecha Azul Automático. Com um aumento de 10cm na altura do veículo e câmbio mecânico, foi a vez do Flecha Azul II. Já a eliminação da janela rebaixada e nova distribuição das janelas deu origem ao Flecha Azul III. As rodas de alumínio complementaram o Flecha Azul IV; e os vidros na parte inferior da porta e alterações internas, o Flecha Azul V e VII. Com aumento de altura, cabine fechada, ar condicionado, vidros colados e poltronas leito nasceram o Flecha Azul VI e Flecha Azul VI B. A tampa do motor fechada, câmbio confort shift ou optcruiser vieram complementar o Flecha Azul VIII.
Rompendo com o modelo anterior, surge um ônibus com três eixos, vidros fixos, ar condicionado nos veículos convencionais, nova programação visual com um Cometa estilizado na lateral e chassi SCANIA K-124 IB 6X2. Denominado Cometa, o veículo começou a operar na linha São Paulo - Franca em 29 de abril de 2000.

Nova Cometa

Em dezembro de 2001, houve uma cisão, e um dos sócios e presidente da empresa saiu definitivamente da companhia. No início de 2002, os demais acionistas venderam as ações para o Grupo JCA.
A negociação do controle acionário da Cometa não incluiu a fábrica de carroçarias CMA, que continuou com o antigo controlador. A nova Cometa optou pela aquisição de carrocerias com design mais moderno, tanto da Marcopolo quanto da Irizar. E além de novos Scania, Mercedes-Benz e Volvo também passaram a fazer parte da frota.
Acompanhando o novo design, outro logotipo passou a ser utilizado. O novo símbolo foi originado da foto do Cometa Hale Bopp de autoria de Josep M. Drudis, tendo sido adquirido o direito de uso.

A busología em história: Marcopolo S.A

Marcopolo é uma empresa brasileira fabricante de carrocerias de ônibus. Com sede na cidade de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, é a maior fabricante nacional do setor, com 39,2% de participação no mercado, e uma das mais importantes no mundo. A Marcopolo conta com 13.600 colaboradores, em 10 fábricas espalhadas pelo mundo. Na linha de produção, são produzidos 80 ônibus por dia.

História 
Em 6 de agosto de 1949, os irmãos Nicola - Dorval Antônio, Nelson, João e Doracy Luiz - abriram as portas da Nicola & Cia, uma pequena oficina de chapeação e pintura de cabines de caminhões. Ainda em 1949, a pequena empresa produziu seu primeiro ônibus. A carroceria era feita de madeira, sobre uma estrutura de alumínio, e levou três meses para ficar pronta, já que foi toda montada de forma manual. O veículo deu origem a uma série, produzida a pedido da Transporte Pérola. Em 1952, foi produzida a primeira carroceria metálica e, em seguida, os primeiros chassis fabricados no Brasil.
Poucos anos depois, o pavilhão de dois andares e 290 m2 já não suportava mais o aumento da demanda de produção. Na primeira década de vida, foram produzidos cerca de 600 unidades. Em 1957, os irmãos Nicola começaram a erguer a segunda sede, com 3.100 m2, no recém loteado bairro Planalto. O terreno foi cedido pelo dono da área com o objetivo de incentivar a ocupação do local. Próximo do fim da construção, o capital de giro da empresa acabou. Para não paralisar a linha de produção, a Nicola & Cia abriu o capital, vendendo as suas ações e formando uma sociedade anônima.
década de 1960 seria muito importante para a empresa. Logo no início, iniciaram as exportações para o Uruguai. Em 1968, a Nicola S.A. apresentou o primeiro ônibus monobloco do país, montado sobre a plataforma do Mercedes Benz O.326. O possante ônibus - o motor possuia 200 HP - marcaria para sempre a história da fábrica. Nas versões rodoviáriorodoviário com toalete e carro leito, o ônibus foi batizado de Marcopolo, em homenagem ao famoso viajante veneziano. O sucesso foi tão grande que o nome virou razão social da companhia. Em 1969, a empresa adquiriu a Carrocerias Eliziário, de Porto Alegre. Em 1971, passou a denominar-se Marcopolo S.A. Carrocerias e Ônibus. Em 1992, mudou sua denominação para Marcopolo S.A..
Os anos 70 foram de forte crescimento para a Marcopolo. Com a crise do petróleo, o governo fez apelo para que as pessoas usassem mais ônibus. A forte demanda turbinou a empresa. Os novos ônibus vieram com novidades, como o motor dianteiro, o teto reto, as janelas maiores (linha Veneza), além do micro-ônibus e do chassi tubular. Veio também a necessidade de ampliação da fábrica. Em 20 de fevereiro de 1981, foi inaugurada a atual unidade fabril, construída em Ana Rech, distrito de Caxias do Sul, em uma área de 223.832 m2.

Unidades Fabris da Marcopolo S.A na America Do Sul:

Fábricas na América do Sul

Argentina

Brasil

Colômbia

Fábricas na América do Norte

México

Fábricas no Sudeste Asiático e Oriente Médio

África do Sul

China

Egito

Índia

  • Tata Marcopolo Motors (Dharwad), Dharwad
  • Tata Marcopolo Motors (Lucknow), Lucknow

Linhas de Produtos:

A linha da Marcopolo, que atua no mercado com marcas próprias como Marcopolo e Ciferal, além da marca Volare, em parceria com a Agrale, com a qual atua na produção de ônibus de pequeno porte, está atualmente em transição entre a sexta e a sétima geração.

Rodoviários em fabricação

G7
  • Viaggio 900
  • Viaggio 1050
  • Paradiso 1050
  • Paradiso 1200
  • Paradiso 1600 LD
  • Paradiso 1800 DD

Intermunicipais

  • Ideale 770
  • Ideale 770 MT
  • Andare Class

Urbanos

  • Viale
  • Viale BRT
  • Gran Viale
  • Torino G7

Midis e micros

  • Senior Midi
  • Senior G7

Modelos Antigos

Micros

  • Fratello
  • Invel
  • Junior
  • Senior
  • Senior Junior
  • Senior G4
  • Senior GV
  • Senior G6
  • Senior Portugal
  • Vicino

Urbanos

  • Veneza
  • Veneza Expresso
  • Veneza II
  • San Remo
  • San Remo II
  • Torino 1983 (Torino G4)
  • Torino 1989 (Torino LN)
  • Torino GV
  • Torino GV Articulado
  • Torino GV Biarticulado
  • Torino G6
  • Torino G6 Articulado
  • Torino G6 Biarticulado

Intermunicipais

  • San Remo Intermunicipal
  • Torino Intermunicipal
  • Torino LN Intermunicipal
  • Allegro LN
  • Allegro GV
  • Allegro G6
  • Andare
  • Andare Class I

Rodoviários

  • Nicola Bertioga
  • Nicola Magirus
  • Marcopolo I
  • Marcopolo II
  • Marcopolo II SE
  • Marcopolo III
  • Marcopolo III SE
  • Viaggio Strada
  • Viaggio G4 850
  • Viaggio G4 950
  • Viaggio G4 1100
  • Paradiso G4 1150
  • Paradiso G4 1400
  • Viaggio GV 700 (Somente Chile)
  • Viaggio GV 850
  • Viaggio GV 1000
  • Viaggio GV 1150
  • Paradiso GV 1150
  • Paradiso GV 1450
  • Paradiso GV 1450 LD
  • Paradiso GV 1800 DD
  • Paradiso HD

25/10/2011

Marcopolo faz ônibus do futuro pensando na Copa


Viale BRT deve rodar nos corredores exclusivos planejados para 2014


Marcopolo Viale 700 400


Com os altos custos e a demora da construção de linhas de metrô, a tendência nas grandes cidades brasileiras é a implantação dos BRT – Bus Rapid Transit. O sistema para transporte rápido de passageiros através de corredores exclusivos para ônibus já foi escolhido por diversas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e também pelo Rio de Janeiro para as Olímpiadas de 2016. O primeiro BRT do mundo foi feito em Curitiba, em 1974, e já trazia a essência do serviço: criar uma faixa exclusiva nas ruas para o trânsito de ônibus em alta velocidade e sem grandes congestionamentos. E, para difundir com sucesso esse tipo de tecnologia no Brasil, é preciso que fabricantes de chassi e encarroçadoras desenvolvam ônibus específicos. Caso da Marcopolo, que acaba de lançar o Viale BRT, uma opção articulada já adequada ao sistema.

Segundo a encarroçadora gaúcha, o desenvolvimento do novo modelo urbano consumiu dois anos de pesquisa. Projetado primariamente para o mercado brasileiro, o Viale BRT também está sendo adaptado para o uso em outros países do Mercosul. De acordo com a Marcopolo, o principal diferencial da nova carroceria é o seu design. De fato, o Viale é bastante diferente dos ônibus que circulam nas grandes cidades brasileiras. Com desenho inspirado nos trens-bala, embora sem a mesma aerodinâmica, o modelo é bastante contemporâneo. O para-brisa dianteiro é amplo e único, melhorando a área de visão do motorista. Ainda na parte dianteira, destacam-se os faróis em formato triangular com lanternas e luzes diurnas em leds – é o único ônibus no Brasil a contar com essa tecnologia. Os retrovisores são incorporados à carroceria e recebem também os repetidores de seta. Na lateral, o articulado conta com a área envidraçada em formato curvo. O sistema de ar-condicionado é incorporado ao teto nas duas seções do ônibus. A traseira conta com lanternas horizontais também em leds.

Em um primeiro momento, o Viale BRT virá apenas na versão articulada. Assim, ele conta com comprimento máximo de 21 metros, largura de 2,6 m, altura externa de 3,56 m e altura interna de 2,3 m e tem capacidade para levar 145 passageiros. A Marcopolo também irá fazer versões do Viale BRT com comprimento de 13,2 metros e outra bi-articulada com até 28 metros.

Como itens tecnológicos, o novo modelo oferece como opcionais GPS, televisão digital, internet sem fio, câmeras de segurança e computador de bordo. A Marcopolo também disponibiliza o Sistema de Gerenciamento de Frota, que permite que o frotista acesse informações em tempo real, via internet, sobre o ônibus. E fique sabendo onde está o veículo e se ele está funcionando corretamente. Com produção prevista para iniciar em novembro, a carroceria Viale BRT, fabricada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, tem custo estimado entre R$ 300 mil e R$ 320 mil.




Fonte: http://noticias.r7.com/carros/noticias/marcopolo-faz-onibus-do-futuro-pensando-na-copa-20111025.html

24/10/2011

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O nosso blog está crescendo aos poucos

Olá meus amigos leitores!

Aos poucos este humilde blog está crescendo, basta olhar as estatísticas abaixo

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Aqui nesta imagem vemos que até uma certa parte, este blog era inerte, por que este blog ja foi outro, este blog já se chamou "VicioBus Brasil", então, apartir de um certo dia em julho de 2011, passou a se chamar Busólogos do Sul, e desde esse dia o blog vem crescendo, mas houve uma queda, como podem ver, ali por setembro, mas já estamos voltando ao topo!

Aqui podemos ver as visualizações, que aos poucos estão crescendo!

Aqui podemos ver que nosso público é bem diversificado.

Aqui vemos as postagens em ordem de fama, ou seja, a mais famosa ao topo.

Aqui podemos ver o tipo do nosso público, de onde vem, que navegador e sistema operacional eles usam.

Bom, esperamos que nesta longa caminhada, tudo continue dando certo, que você, leitor, volte sempre aqui e que sempre haja boas postagens por aqui.

Obrigado.

Marcopolo é a mais bem posicionada para adquirir os ativos da Busscar


SÃO PAULO - A Busscar cessou suas atividades devido a problemas financeiros e colocou seus ativos à venda no mercado. Ao mesmo tempo em que o poder de competitividade da Induscar-Caio aumentou com a saída da concorrente, a venda dos ativos pode ser interessante para a Marcopolo (POMO4), cuja folha de pagamentos saudável pode permitir ofertas mais agressivas, segundo Paula Kovarsky e Diego Mendes, daItaú Corretora.
Para a dupla de analistas, a boa fase financeira da Marcopolo aponta para duas direções: o anúncio de aquisições ou o aumento da razão para a distribuição de proventos. A eventual aquisição poderia ter um impacto positivo no valuation, já que seria mais provável do que o aumento dos dividendos, na visão do Itaú. 
A aquisição da companhia iria imediatamente aumentar a capacidade instalada da Marcopolo no Brasil e prevenir que um novo player entrasse na indústria de ônibus brasileira. "Vemos a Marcopolo como a companhia mais bem posicionada para adquirir os ativos da Busscar e, no evento em que a companhia anuncia esta aquisição, veríamos isto como um movimento estratégico importante", afirmam Paula e Mendes.
Ação opera descontada em relação ao setor
empresa opera historicamente descontada em relação a outras companhias do setor industrial, por conta de um lento crescimento, enquanto seu ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) permanece em linha com os concorrentes. "O desconto já não é merecido e nós vemos espaço para uma mudança nos múltiplos da companhia", diz o Itaú. O banco acredita que a empresa possa exceder seus pares em crescimento com um dos maiores ROICs do setor no futuro. 
A corretora reforça a recomendação de outperform (performance acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 8,00 para o final de 2012. 

Marcopolo quer dobrar em 5 anos e avalia aquisições


SÃO PAULO (Reuters) - A Marcopolo, maior fabricante de carrocerias de ônibus no Brasil, quer dobrar sua receita nos próximos cinco anos, contra vendas estimadas de 3,25 bilhões de reais em 2011.
A estratégia passará por aquisições e investimentos de 350 milhões de reais para aumentar capacidade e nível de automação das fábricas da empresa, disse em recente entrevista à Reuters o diretor de Relações com Investidores da companhia, Carlos Zignani.
Segundo ele, a Marcopolo está avaliando potenciais alvos de aquisição que podem consumir parte do "excesso de caixa" que a empresa acumulou. "Nós temos interesse, já estamos vendo operações (...) Nossa estratégia é de sermos o primeiro ou segundo em cada mercado em que atuamos."
A companhia terminou o segundo trimestre com um caixa de 920 milhões de reais, uma expansão de 25,4 por cento sobre março, e uma dívida líquida de 526,4 milhões de reais.
"Temos hoje meio que um excesso de caixa e o Conselho tem cobrado que a empresa deveria até aumentar mais a dívida."
Ele evitou comentar detalhes sobre os planos de compra de ativos, mas disse que a estratégia de mercado da Marcopolo é estar presente em países com população elevada e com baixo poder aquisitivo.
Outra parte dos recursos em caixa será usada nos investimentos para ampliação de capacidade com foco em incrementar o uso de robôs nas fábricas.
Atualmente, a Marcopolo tem quatro fábricas no Brasil e sete no exterior -Colômbia, Argentina, México, Egito, Índia, África do Sul e China.
Além do Brasil, dessas unidades são destaque de crescimento Colômbia, Argentina e Índia.
A expectativa para Argentina é expandir a produção em 2011 em 33 por cento, para 2.400 ônibus.
Na Índia, onde a empresa tem 49 por cento de uma parceria com o grupo Tata, a previsão é elevar a produção de 12 mil unidades em 2010 para 13 mil este ano. Mas nos próximos cinco anos o volume pode chegar a 25 mil unidades, transformando a operação em uma das mais importantes para a Marcopolo no exterior.
Como um todo, a empresa espera aumentar sua produção em 2011 em 9,5 por cento, para 30.200 unidades.
INCENTIVO LOCAL
No Brasil, a empresa está pegando carona no financiamento ao setor pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para renovação de frota de ônibus -8 anos de prazo com juro fixo de 10 por cento ao ano. Além disso, o crescimento da renda tem impulsionado a demanda por transporte, como também tem garantido a geração de emprego.
"Em cerca de 10 anos, duplicamos a classe C, que é a que consome ônibus. As pessoas estão viajando mais, as frotas andam mais cheias e há uma necessidade maior de renovação", disse o executivo. Em 2010, a frota brasileira de ônibus somava 449,1 mil veículos, com idade média de 14,5 anos.
"O que estamos projetando é um crescimento da produção brasileira até 2014-2015 para próximo de entre 45 mil e 50 mil unidades ante 34 mil a 35 mil atuais. É um crescimento interessante do qual queremos participar."
Zignani afirmou que a cada 50 novos empregos gerados no país é preciso um ônibus para transportar os trabalhadores.
DÓLAR AJUDA
Para 2012, no Brasil, o diretor da Marcopolo estima que a empresa poderá pelo menos manter o total de vendas deste ano de cerca de 20 mil unidades.
A dúvida por ora é o comportamento de fabricantes de chassis de ônibus no próximo ano, diante da entrada em vigor no início de 2012 da norma EURO 5, que determina menores emissões de poluentes.
De acordo com Zignani, as montadoras de chassis estão antecipando produção neste ano e os compradores estão aproveitando para também adiantar compras de veículos antes que o preço suba devido às novas regras.
Com o dólar cotado no fim de setembro no patamar de 1,88 real, o executivo também avalia potencial aumento das exportações das fábricas do grupo no Brasil em 2012.
"Com o câmbio de 1,70, 1,80 real por dólar voltamos a ser competitivos de novo... Em 2012, se o câmbio ficar como está, é possível ter mais apetite pelo mercado externo."


Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/10/04/marcopolo-quer-dobrar-em-5-anos-avalia-aquisicoes-925504462.asp




Motorista de ônibus incendiado em SP diz que ação foi 'loucura'


Segundo a Polícia Militar, criminosos entraram nos veículos e mandaram os passageiros descer (Foto: Juliana Cardilli/G1)Segundo a Polícia Militar, criminosos entraram nos veículos e mandaram os passageiros descer (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Há 20 anos trabalhando como motorista de ônibus, Justiniano João dos Santos, de 54 anos, disse ter passado na manhã desta segunda-feira (24) por uma cena inédita em sua vida. Ele dirigia o ônibus que foi incendiado por dois homens no fim da madrugada na Avenida Nordestina, região de Lajeado, Zona Leste de São Paulo. O motorista chegou a ser atingido por gasolina jogada pelos criminosos, mas escapou sem ferimentos, assim como todos os passageiros. O ônibus ficou destruído.
“Deu tempo de sair todo mundo, mas eu vi uma senhora falando que uma perdeu a bolsa, outra perdeu o celular lá dentro. Foi uma loucura. Nunca passei por uma cena dessas e peço a Deus nunca passar de novo”, afirmou o condutor.
O motorista fazia o trajeto entre Guaianazes e São Miguel Paulista, ambos na Zona Leste. Ele foi atacado quando parou no ponto para pegar passageiros. “Na hora que todo mundo acabou de subir, um indivíduo que estava com uma bolsa, o primeiro a entrar, só que dentro da sacola estava a gasolina, e eu não sabia”, contou. “Eu pensei que era um assalto, ele ficou gritando, ‘desce daí’, falando palavrão, xingando. Ele pegou a bolsa, abriu, pegou a sacola de gasolina e jogou em cima de mim e do painel. Todo mundo se apavorou, desceu, aí veio outro [homem], que estava do outro lado, correndo e com uma sacola de gasolina também. Entrou por trás, jogou gasolina em todos os bancos e tacou fogo.”
Justiniano dirigia ônibus que foi destruído (Foto: Juliana Cardilli/G1)Justiniano dirigia ônibus que foi destruído (Foto:
Juliana Cardilli/G1)
Todas as pessoas que estavam no veículo – entre 30 e 40, segundo o motorista – escaparam sem ferimentos. Os criminosos não impediram as pessoas de saírem. “A sorte é que esse ônibus que eu estou é de três portas. Se fosse uma só, nem sei”, disse Santos.
O veículo dele não foi o único a ser incendiado na região. O motorista Claudio Aparecido Bueno de Lima, de 46 anos, há 15 conduzindo coletivos, também passou por momentos de tensão nesta manhã. Ele seguia pela Rua José Vieira Guimarães, em Lajeado, quando seu ônibus foi atacado.
“Parou uma lotação na minha frente, eu parei atrás. O pessoal subiu. Também achei que fosse um assalto, um deles subiu fumando. Só que o meu estava com uma vasilha de água com gasolina”, contou. “Os dois já chegaram gritando, ‘desce, desce’, o pessoal ficou com medo. Todo mundo desceu correndo, aquele pânico. Aí eles jogaram álcool no motor e tacaram fogo.”
Segundo o motorista, que fazia a linha Terminal Parque Dom Pedro – Jardim Etelvina, os criminosos fugiram a pé – ele viu um deles colocar uma máscara de caveira na fuga. O condutor ainda conseguiu conter o fogo, causando poucos danos ao veículo.
“Eu esperei um pouquinho, para ver se tinha alguém perto. Parou outro ônibus, eu peguei o extintor de outro veículo e apaguei. Não tinha como pegar o extintor do meu porque estava muito perto do fogo”, contou Lima.
Claudio conseguiu conter fogo ateado no ônibus que ele dirigia (Foto: Juliana Cardilli/G1)Claudio conseguiu conter fogo ateado no ônibus que ele dirigia (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Investigações
Os dois casos foram encaminhados para o 68º Distrito Policial, em Lajeado. Segundo a Polícia Civil, ninguém foi preso, mas há duas linhas de investigações sendo analisadas.
A primeira seria uma retaliação de moradores da região a uma ação da Polícia Militar nesta madrugada em um posto de combustíveis. A PM foi acionada para verificar o barulho causado por um grupo que bebia no posto. As pessoas foram dispersas e antes de sair, alguns fizeram ameaças aos policiais, dizendo “isso não vai ficar assim”. A polícia investiga se há alguma relação entre o caso e os incêndios.
A outra linha de investigação se refere à participação de integrantes de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. Segundo um dos motoristas, um dos criminosos disse, durante a ação, que era membro desta facção.
A polícia também procura câmeras de segurança que possam ter registrado as ações – no caso da Avenida Nordestina, uma empresa em frente ao ponto onde o ônibus foi incendiado possui uma câmera de segurança. Entretanto, ela estava desligada há seis meses. Possíveis testemunhas também estão sendo procuradas – entretanto, ninguém se manifestou por enquanto como tendo visto a ação dos criminosos.
Segundo os motoristas, os suspeitos estavam com capuz e eram jovens. Entretanto, com a confusão, nenhum dos condutores conseguiu ver o rosto dos suspeitos, impossibilitando qualquer reconhecimento.