Empresa está a menos de dez dias para finalizar seu plano de recuperação judicial. Trabalhadores não aceitam alguns valores apresentados pela companhia
Faltam menos de dez dias para terminar o prazo de apresentação de um plano de recuperação judicial por parte dos diretores da Busscar, encarroçadora de ônibus de Joinville, em Santa Catarina, que já foi uma das maiores fabricantes do setor do País.
A empresa amarga sua segunda grande crise financeira nos últimos 10 anos. A primeira foi entre 2002 e 2003, quando contou com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para se reerguer. A empresa não conseguiu se recuperar totalmente do baque do início da década, quando em 2008, alegando sentir os efeitos da crise econômica mundial que restringiu o crédito, sofre novo declínio.
Segundo a empresa, em seu plano de recuperação judicial, acompanhado pelo administrador judicial Rainoldo Uessler, as dívidas somam R$ 622 milhões.
A 14 instituições bancárias, a encarroçadora declara dever R$ 335 milhões. Só para o Banco Santander, os débitos somam R$ 123 milhões.
Para os trabalhadores, a empresa chegou a ter cerca de 5 mil funcionários, a Busscar declara que deve R$ 113 milhões, aproximadamente 18% de sua dívida total. Para os trabalhadores são 20 meses de salários devidos, além de outros direitos, como 13º salário.
Nesta semana, em nome do administrador, foram mandadas cartas a todos os credores da encarroçadora, com o valor dos débitos.
Entre os credores estão 5 mil 355 trabalhadores.
Muitas pessoas e empresas que têm a receber da Busscar não têm concordado com os valores apresentados pela encarroçadora, o que pode comprometer a companhia na recuperação judicial.
O Sindicato dos Mecânicos de Joinville, que representa os trabalhadores, tem orientado que as pessoas que não concordam com os valores apresentados pela empresa procurem seus advogados nas ações individuais ou o departamento jurídico da entidade trabalhista caso a ação é coletiva e faz parte da recuperação judicial.
O presidente do sindicato, João Bruggmann, disse que poucas ações concretas foram apresentadas pela empresa.
Faltando 10 dias para que a empresa apresente o plano de recuperação judicial conforme a decisão do juiz, até o momento não se tem notícias de que algo tenha sido formulado, principalmente com bases sólidas, investidores de peso, algo consistente.
A empresa amarga sua segunda grande crise financeira nos últimos 10 anos. A primeira foi entre 2002 e 2003, quando contou com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para se reerguer. A empresa não conseguiu se recuperar totalmente do baque do início da década, quando em 2008, alegando sentir os efeitos da crise econômica mundial que restringiu o crédito, sofre novo declínio.
Segundo a empresa, em seu plano de recuperação judicial, acompanhado pelo administrador judicial Rainoldo Uessler, as dívidas somam R$ 622 milhões.
A 14 instituições bancárias, a encarroçadora declara dever R$ 335 milhões. Só para o Banco Santander, os débitos somam R$ 123 milhões.
Para os trabalhadores, a empresa chegou a ter cerca de 5 mil funcionários, a Busscar declara que deve R$ 113 milhões, aproximadamente 18% de sua dívida total. Para os trabalhadores são 20 meses de salários devidos, além de outros direitos, como 13º salário.
Nesta semana, em nome do administrador, foram mandadas cartas a todos os credores da encarroçadora, com o valor dos débitos.
Entre os credores estão 5 mil 355 trabalhadores.
Muitas pessoas e empresas que têm a receber da Busscar não têm concordado com os valores apresentados pela encarroçadora, o que pode comprometer a companhia na recuperação judicial.
O Sindicato dos Mecânicos de Joinville, que representa os trabalhadores, tem orientado que as pessoas que não concordam com os valores apresentados pela empresa procurem seus advogados nas ações individuais ou o departamento jurídico da entidade trabalhista caso a ação é coletiva e faz parte da recuperação judicial.
O presidente do sindicato, João Bruggmann, disse que poucas ações concretas foram apresentadas pela empresa.
Faltando 10 dias para que a empresa apresente o plano de recuperação judicial conforme a decisão do juiz, até o momento não se tem notícias de que algo tenha sido formulado, principalmente com bases sólidas, investidores de peso, algo consistente.
“Os trabalhadores, e nós do Sindicato, esperamos ansiosos em conhecer as linhas gerais que eles pretendem para sair do atoleiro. Ainda não fomos ouvidos, e teremos que ser ouvidos, mas a verdade é que nada mudou. Pela lei da recuperação judicial, inclusive já era para estarem pagando os salários em dia, mas o que se vê é apenas uns privilegiados recebendo diárias para nada, enquanto o barco afunda”, afirma João Bruggmann.
Ninguém da Busscar, novamente, foi localizado para prestar algum esclarecimento.
Se caso alguns dos credores não concordar com os valores da Busscar ou o plano de recuperação não for convincente tanto para o administrador judicial, como para o Ministério Público, credores, sindicato, ou Justiça, o juiz que determinou a recuperação pode determinar a falência da Busscar.
A empresa perde o melhor momento da indústria brasileira de ônibus. Só neste ano, por conta de uma série de fatores, que vão desde a renovação antecipada da frota por empresários que querem se livrar dos preços mais altos dos ônibus que a partir de janeiro de 2012 vão seguir as normas mais rígidas de controle de emissão de poluição Euro V do Proconve P7, passando por licitações e modernização das cidades e proximidade do período de eleições municipais, o número de carrocerias produzidas pode ultrapassar 32,5 mil unidades.
A Busscar era considerada uma das melhores encarroçadoras do País. Surgiu em 17 de setembro de 1946, fundada pelos irmãos descendentes suecos, Augusto Bruno Nielson e Eugênio Nielson, que começaram os negócios como fabricantes de móveis.
No ano de 1990, a Nielson, como era chamada a empresa, passou a se denominar Busscar.
A empresa lançou modelos que marcaram a história dos transportes brasileiros e até em outros países por conta das exportações. Um deles foi o Diplomata, lançado em 1961, considerado revolucionário pelo design que expressava modernidade em todas as suas versões e com boa área de envidraçamento, o que aumentava a visibilidade para motoristas e passageiros.
A LISTA COMPLETA DOS CREDORES DA EMPESA E OS VALORES VOCÊ PODE CONFERIR NESTE LINK – Se não abrir neste site, o leitor pode copiar e colar no navegador sem receios, já que trata-se da página oficial da Busscar. O arquivo está no formato PDF:
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em
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.:Busólogos do Sul [RS/SC/PR]:.